Chuí
33 44,49S / 53 22,34W Santa Vitória do Palmar, RS
Lp
(2) B.35seg.43m.46M /
Radiofarol UI (..-
..) 312 Khz
/ Racon O (---) Bandas S e X
Marcando o extremo sul do
Brasil e a divisa com o Uruguai, a atual torre de 30 metros do farol Chuí é
a terceira de uma série iniciada em 24 de maio de 1910.
Um extenso e perigoso trecho de litoral, dali até a barra do Rio Grande
estava às escuras, situação que se reverteu graças à iniciativa do Diretor
de Faróis CF Eduardo Augusto Veríssimo de Matos que inaugurou em 1909 os
faróis Albardão e Sarita.
O terreno do farol foi
doado por João Pedro Pereira, o "Joca Documento". Como condição, queria que
ele e seus descendentes fossem os faroleiros. Iniciou-se aí uma dinastia que
até hoje conta com representantes em vários faróis no sul do país.
Montado por Alfredo Kurt
Schultze, o primeiro farol era do sistema Mitchell (ver farol
São Tomé),
marca
BBT de 26 metros com aparelho
dióptrico de 4ª ordem de luz branca e
encarnada (suprimida em 1923), com alcance de 18 milhas. Enferrujado, foi
substituído por um de concreto em 1934. Sua lente foi adaptada para exibir
dois lampejos e seu alcance caiu.
Em poucos anos, ameaçava
desabar por conta da instabilidade do terreno, e em 1941 o atual farol
entrou em operação, obra da construtora SCOP, a mesma do farol
Mostardas.
Na nova torre de concreto de 30 metros foi instalada uma lanterna
fabricada na Diretoria de Hidrografia e Navegação. A lente sofreu novas alterações até ser substituída pela
atual em 1945. Em 1966 suas listas roxo-terra foram pintadas de vermelho,
quase um ano após a sua eletrificação.
O farol pode ser visitado
às terças e quintas-feiras das 15h00 às 17h00.
Veja aqui as
fotos dos
faróis antigos.