Mostardas
31 14,78S / 50 54,31W Tavares, RS
Oc. Alt. BBEE.40seg.39m.40M(B) / 34M(E) / Racon C (-.-.) Bandas S e X
Durante anos, o único farol costeiro no atual Estado do Rio Grande do Sul foi o da Barra.
Em 1887 o diretor de faróis
Cerqueira Lima elaborou relatório recomendando a instalação de vários faróis
na região, entre eles um na ponta de Mostardas. Aliás, "Mostardas" seria o
nome de um dos muitos navios que naufragaram por ali.
No mesmo ano foi
encomendada na França uma torre de ferro de 33 metros de altura sistema
Mitchell (ver farol
São Tomé) da marca
BBT
com um aparelho
dióptrico de 3ª
ordem de luz branca e encarnada.
O farol, pintado de branco,
só seria inaugurado em 11 de junho de 1894, e à exemplo de outras torres
desse tipo, foi vitimado pela ferrugem. Em 1940 foi inaugurado o atual
espigão de concreto listado de branco e preto de 38 metros construído pela Sociedade Construtora de
Obras e Pavimentação, de São Paulo. Para ele foram transferidas a lente e a
lanterna da antiga torre.
Em 1975 o farol ganhou um
revestimento externo em pastilhas vitrificadas, dispensando pinturas
posteriores. Na década de 80 passou a funcionar com energia elétrica.
Um dos principais núcleos
de imigrantes açorianos no país, Mostardas é o principal ponto de apoio aos
visitantes do Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Nos arredores, no mar e na
lagoa dos Patos, outros importantes faróis garantem a segurança da navegação
(ver faróis
Solidão,
Capão da Marca e
Cristóvão Pereira).