SOLIDÃO

30 42,08S / 50 28,85W Mostardas, RS

Lp (2) B.12seg.24m.15M / Racon K (- . -) Bandas S e X

 

Mar aberto e revolto, fortes ventos, tempestades frequentes e praias repletas de dunas são características marcantes do litoral do Rio Grande do Sul. Devido à ausência de pontos notáveis em sua costa baixa, os faróis também fazem parte dessa paisagem constituindo um auxílio vital à navegação. O apelido de "Cemitério de Navios" dado ao trecho compreendido entre Quintão e Mostardas é a mais pura expressão da realidade: as várias embarcações por ali encalhadas falam por si.

 

Inaugurado em 2 de setembro de 1929 na praia de Pernambuquinho, o farol da Solidão veio preencher uma lacuna na iluminação costeira entre os faróis Cidreira e Mostardas. Nessa época, o farol e a casa do faroleiro eram os únicos traços da presença humana no local.

 

Sua primeira torre foi uma armação de ferro de 17 metros pintada de vermelho com lanterna a gás acetileno da marca sueca AGA, com alcance de 13 milhas.

Torre AGA do farol Solidão (Faróis da Solidão, Riocell)

 

Em 1949 a antiga torre vitimada pela ferrugem, foi substituída pela atual de concreto pintada em vermelho com 21 metros de altura, obra da construtora Ciclope. Embora operando automaticamente desde sua inauguração, Solidão foi guarnecido por faroleiros até 1986. A atual lanterna é de acrílico e funciona com energia solar.

 

Foto: Claudio Fachel (Todos os direitos reservados)