RASA

23 03,84S / 43 08,76W Ilha Rasa, Rio de Janeiro, RJ

Lp.Alt.BBE.15seg.101m.51M(B) / 45M(E) (setor visível : 085º - 077°) / Radiofarol IH (.. ....)315 Khz / Estação DGPS

 

Chegando ao Brasil em 1808 D. João VI ordenou o acendimento de uma fogueira todas as noites no topo da ilha Rasa, localizada na entrada da baía de Guanabara, para sinalizar o acesso ao cada vez mais movimentado porto do Rio de Janeiro.

 

No segundo semestre de 1819 foi iniciada a construção do farol com projeto e supervisão do engenheiro João de Souza Pacheco Leitão. Com 26 metros de altura, só foi inaugurado em 31 de julho de 1829 porque o aparelho luminoso fabricado na França foi roubado por piratas argentinos durante o transporte. Um novo aparelho de sistema catóptrico com alcance entre 12 e 15 milhas foi encomendado.

 

Em 1869, o Ministro da Marinha solicitou a substituição desse aparelho, da lanterna e melhorias na torre. Após 14 anos o farol foi remodelado tornando-se o primeiro da América do Sul a usar lâmpadas elétricas. Sua nova lente dióptrica de 1ª ordem da francesa Sautter, Lemonnier & Cie foi instalada pelo engenheiro Louis Belenot, e seu alcance passou para 24 milhas. Em 2 de dezembro de 1883 o imperador D. Pedro II inaugurou o novo equipamento.

 

Em 1909 devido ao alto consumo de carvão para o funcionamento dos geradores, a luz passou a ser gerada por vapor de querosene. Na ocasião entrou em operação o atual aparelho lenticular meso radiante da marca BBT. Somente em 1951 o farol voltou a operar com energia elétrica fornecida por motores à diesel. Sua luz de lampejos brancos e encarnados tem alcance de 51 milhas, o maior do país juntamente com o de Abrolhos.

 

Foto: CF Daniel Drumond Gama – CAMR